Outubro chegou e com ele mais uma experiência do CEAD – Centro de Estudos Avançados Deviante. Estimulado pelos ótimos resultados que a redatora Gabriela Reciputti obteve com suas experiências relacionadas a natureza do sono (caso você não tenha acompanhado, veja aquiaquiaqui e aqui), este humilde redator que vos escreve decidiu também testar como o organismo reage à mudanças abruptas, mas no âmbito nutricional. A ideia é cortar da dieta durante este mês de outubro todo e qualquer tipo de açúcar, seja ele puro ou industrializado, e relatar para vocês semanalmente aqui no Deviante os resultados dessa experiência: como o organismo irá reagir, quais serão os pontos positivos, os negativos, etc etc.

Sim, caros leitores. É exatamente isso que vocês estão pensando. Adeus doces, chocolates, refrigerantes, biscoitos (ou seria bolachas?), sorvetes e afins. Praticamente todos os alimentos industrializados que encontramos em qualquer supermercado contém quantidades exorbitantes de açúcar, até mesmo alguns que nem imaginamos, como bacon e molhos para saladas. Não é à toa que são considerados os maiores responsáveis pela obesidade e outros problemas relacionados. Também não será permitido o açúcar branco dos cafés e sucos da vida, passarei a adocicar esses alimentos com mel ou adoçante (é importante ressaltar aqui que se você não apresentar qualquer restrição ao açúcar, como a diabetes por exemplo, não há qualquer necessidade em substituí-lo pelo adoçante). Os únicos açúcares que continuam permitidos são os naturais, como os das frutas e do leite.

Se você está sofrendo só de ler esse post, gostaria de dizer que estamos juntos. Sou uma verdadeira formiga. Mas o que não se faz pela ciência, não é mesmo?

Tudo acabado entre nós.

Minhas perspectivas são as melhores possíveis, espero seguir os passos da Gabriela e melhorar a minha qualidade de vida, nem que seja um pouquinho só. Por outro lado, acredito que será um mês bem angustiante, tanto emocionalmente, pelo já supracitado apreço pelo nutriente, quanto organicamente, através da provável “abstinência” a qual serei submetido. Afinal, diversos estudos já mais do que provaram que estamos mesmo vivendo cada vez mais dependentes do grão. Não deixa de ser um vício. Além do mais, por se tratar de um carboidrato, o nutriente é uma das maiores fontes de energia para o organismo. O lado bom é que este fato pode ser facilmente revertido apenas pela substituição por outros carboidratos, como a batata-doce, por exemplo. Espero que a medida seja o suficiente para eu não precisar ter de passar por fraquezas, dor de cabeça, náuseas, e outras consequências não muito boas.

Será que conseguirei chegar vivo ao mês de novembro? Vou ter sequelas? Será que irei perceber que o açúcar não é tão importante como pensamos? Será que… Ok, chega de bancar o João Kléber. Fique ligado aqui no Deviante para os próximos capítulos.

Obs: Nós do Deviante não recomendamos que ninguém altere sua dieta abruptamente, do dia para a noite, por conta própria. Fiz várias pesquisas para ajudar a determinar a melhor maneira de realizar a experiência, além de ter acompanhamento de nutricionista. Caso você tenha alguma dúvida, comente aí embaixo ou me procure nas redes sociais, a gente troca uma ideia ;) Um abraço, desejem-me sorte.