Certeza inconteste a morte é tão intrigante quanto a própria vida. Se com o avançar da Ciência mudamos a definição de vida, fizemos o mesmo com a morte a medida que desenvolvemos técnicas de ressuscitação e prolongamento da vida por aparelhos. Essa mesma ciência nos mostrou o que há antes da nossa atual existência, com a evolução. Mas até hoje não sabemos nada do pós-morte.Nesse campo as religiões povoaram nosso imaginário com histórias extraordinárias sobre mundos distópicos e ritos bem elaborados. Mas somos cientistas, e a Ciência está limitada às ferramentas e mentes de seu tempo, então desenvolvemos a Tanatologia para estudar a morte. Porém, somente até seu ponto final e prolongamos um pouco mais estudando o corpo que sobra.
Nos que ficaram o estudo é sobre o luto, sentimento que mudou muito ao longo da história, onde já foi quase inexistente, pois a morte já foi tratada como algo natural que apenas dá sentido a vida. Porém, numa sociedade tão conturbada que anseia por dar sentido a tudo somente pelo verbo consumir, a morte não é compreendida e o luto é angustiante e por vezes paralisante.
Instruídos ou não, todos iremos morrer, a questão é como, onde e por quanto tempo sofreremos, ou não, até o fim. Mas antes disso, solte o play e comentei no post o que achou deste SciCast supimpa de morrer! ;)
*Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*
Arte da Capa:
Redes Sociais:
Saldão da Loja do SciCast – corram!
Expediente:
Produção Geral: Tarik Fernandes. Hosts: Fernando Malta e Marcelo Guaxinim. Edição: Talk’ nCast. Equipe de Pauta/Gravação: Willian Spengler, Marcelo Rigoli e Fernando Maia . Vitrine: Jânio Garcia (Portfólio • Instagram)
Material Complementar:
Sugestão de literatura:
- ARIÈS, Philippe. História da Morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
- CASSORLA, Roosevelt (org). Da Morte. Campinas: Papirus, 2001.
- ELIAS, Norbert. A Solidão dos Moribundos.Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
- HENNEZEL, Marie de & LELOUP, Jean-Yves. A Arte de Morrer. Petrópolis: Vozes, 2001.
- KOVACS, Maria Julia. Morte e Desenvolvimento Humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
- REZENDE, Vera Lucia (org). Reflexões sobre a Vida e a Morte. Campinas: Ed. Unicamp, 2000.
- RINPOCHE, Sogyal. O Livro Tibetano do Viver e do Morrer. São Paulo: Talento, 1999.
- SPARK, Muriel. Memento Mori. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
Sugestão de links:
- Escultura chamada “O Beijo da Morte”, de 1930, ícone da arte fúnebre, Poblenou, Barcelona
- Ensaios sobre a relação do homem com a morte
- A ideia de morte: do medo à libertação
- Da imortalidade aos deuses
Sugestão de filmes: