Por onde passei,
plantei
a cerca farpada,
plantei a queimada.
Por onde passei,
plantei
a morte matada.
Por onde passei,
matei
a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada…
Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada.
Confissões do Latifúndio
Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020)
Você já ouviu que lutas territoriais e identitárias (por vezes reduzidas a “identitarismo”) fragmentariam a resistência contra opressões e formas de exploração? Pois o movimento Teia dos Povos vai te mostrar um caminho de alianças por um mundo sem cercas.
No livro “Por terra e território: caminhos da revolução dos povos no Brasil” (2021), os tecedores Mestre Joelson Ferreira e Erahsto Felício (@erahsfeliz) explicam passo a passo como universalizar lutas específicas em suas interseções.
Essa grande luta conjunta é, como dizem Ferreira e Felício, “para além das cercas” (Ferreira & Felício, 2021, p.43). Cercas físicas geradas por processos históricos de desterritorialização e de concentração de terra nas mãos de poucos. E cercas que imaginamos separar pessoas, povos e organizações que enfrentam opressões do colonialismo, capitalismo, racismo, patriarcado e LGBTQIA+fobia.
Vozes e mãos entrelaçadas
A escrita e quem escreve diz muito.
Idealizador da Teia dos Povos, Joelson Ferreira de Oliveira é: “um homem preto, pai, avô, agricultor, mestre de saberes tradicionais, doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), liderança do Assentamento Terra Vista (MST)”, segundo o Instagram @teiadospovos.
Além de ter sido da diretoria nacional do MST, atuou na formação do PT (Partido dos Trabalhadores) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores) nos anos 1980.
O que Joelson desenvolveu ao longo dos anos como programa da Teia passou da oralidade para a escrita com a colaboração de Erahsto Felício de Sousa. Professor da educação básica e mestre em história pela Universidade Federal da Bahia, Erahsto é da Divisão de Comunicação da Teia dos Povos.
O prefácio, por sua vez, é de Rosa Tremembé, liderança indígena tecedora da Teia dos Povos do Maranhão. Rosa é mestre em Cartografia Social e Política da Amazônia pela Universidade Estadual do Maranhão.
Logo se vê que muitas mãos escreveram a análise com base em vivências pessoais e coletivas específicas, entrelaçadas em torno de uma jornada comum revolucionária por terra e território.
O que é terra e território? Por que lutar por isso?
Quando a Teia dos Povos reivindica terra, não está falando de uma propriedade que compramos, doamos ou recebemos de herança. Nem um lote ou área cedidos pelo Estado.
Por isso, embora não seja contra sua execução, a Teia não reivindica reforma agrária. Pois essa teria sido reduzida a uma política pública que andou junto com a concentração fundiária no país.
O que reivindica é a democratização do acesso à terra para ser reterritorializada pelos povos e comunidades tradicionais.
Como assim?
A terra é vivenciada por camponeses, povos e comunidades tradicionais como o que muitos movimentos sociais chamam de território.
Como um pequeno agricultor em Pernambuco a descreveu para a antropóloga Beatriz Heredia (1979), “a terra é a morada da vida”.
Quando territorializada, a terra é um lugar vivo de pertencimento e de conexão espiritual (não necessariamente religiosa) entre humanos e não humanos.
Assim, para a Teia, o território é princípio, meio e fim. É o objetivo final, o meio de atingi-lo e o princípio de tudo. Por isso muitos povos falam em Mãe Terra ou Pachamama. Como princípio da vida, é indivisível. Ou deveria ser indivisível.
Ou seja, territórios são livres de cercas. São:
“lugares com vida, com comunidade, onde rios, matas, animais, poços, nascentes, tudo possa ser respeitado e cuidado. Se continuarmos a lutar a partir das cercas, elas seguirão nos separando, nos dividindo; são elas que permitem que alguém degrade o rio em um canto e que as demais pessoas que não o fazem sejam impactadas pela destruição desse mesmo rio em outro lugar.” (Ferreira & Felício, 2021, p.43-44).
O Ocidente, fundamentado no Estado-Nação e no livre mercado, impôs uma outra noção de terra ao colonizar povos e comunidades pelo mundo. Cercou e desterritorializou a terra.
A terra se tornou um objeto com limites. Mensurável e divisível em pedaços que são comercializados no mercado fundiário por meio de contratos entre pessoas.
A noção de posse e de propriedade da terra implicou o direito a um pedaço de terra contra outras pessoas. Dono e “terra” passaram a ser conectados pelo direito (Bohannan, 1960).
Como Ferreira e Felício (2021, p.44) apontam, essa noção de terra cercada, possuída, foi reproduzida pela política de reforma agrária.
Em contrapartida a esse cercamento, povos e comunidades lutaram e continuam lutando pelo que seus ancestrais tinham: o livre acesso à terra, com seus cursos d’água, matas e seres.
Aliança Preta, Indígena e Popular contra o latifúndio
Ao lutarem por terra-território, esses povos e comunidades se viram lutando contra o que continua cercando, dividindo e comercializando a vida.
No caso do Brasil, Ferreira e Felício destacam como principal inimigo o latifúndio. Isto é, o processo de privatização da natureza e de concentração de terras nas mãos de poucos.
É a lógica do latifúndio que tem permitido a intensificação dos saques à terra e à natureza pelo agronegócio, mineração e grandes obras de infraestrutura.
Esses projetos, por vezes chamados de extrativistas, têm sido promovidos pelo Estado, independentemente da linha progressista ou reacionária dos governos federais (Nota 2).
Como esses inimigos têm cor e se alimentam de desigualdades sociais e violências como o feminicídio (Ferreira & Felício, 2021, p.124), a luta é contra a coalizão capital-Estado, o racismo e o patriarcado.
Dessa forma, a Aliança Preta, Indígena e Popular articula raça, etnia e classe. E é atravessada por debates de gênero e sexualidade. Daí a formação da rede de mulheres na Teia dos Povos, protagonizada por elas mesmas.
Portanto, a diversidade de visões de mundo e de bandeiras de luta está sendo tecida em uma mesma Teia a partir das interseções de relações de poder.
Nesse sentido, a Teia dos Povos se aproxima da análise e prática interseccional (Nota 3), pois como observaram as sociólogas Patrícia Hill Collins e Sirma Bilge (2020, capítulo 8),
A interseccionalidade tem se concentrado em reunir lutas isoladas de pessoas negras e chicanas, povos indígenas, mulheres e grupos similares historicamente privados de direitos […] A opressão compartilhada fornece um ponto de partida poderoso para diálogos entre pessoas historicamente privadas de direitos.
Como lutar?
Além de terra e território, chama a atenção, no subtítulo do livro, a palavra “caminhos”.
Para Mestre Joelson e Erahsto, é importante manter no horizonte a jornada (ou estratégia) para não esquecerem por que caminham juntos. Porém, o livro foca nas caminhadas. Isto é, como lutar. São táticas que promovem a soberania dos povos, construídas por pequenos passos cotidianos (tarefas).
Eles desfiam seis caminhadas rumo à autonomia dos povos e à construção de um mundo de festa, trabalho e pão (Ferreira & Felício, 2021, p.71):
- Soberania hídrica que permita a gestão de água entre territórios;
- Soberania alimentar por meio da agroecologia;
- Trabalho e renda para manter a juventude no território com uma economia própria;
- Soberania pedagógica e cognitiva pela descolonização do conhecimento;
- Soberania energética que permita a geração de energia de maneira autônoma;
- Autodefesa, aliando práticas de enfrentamento aos inimigos e cuidado aos territórios.
Na arte de tecer alianças, as caminhadas são o grande desafio, pois daí podem surgir desavenças. Já a jornada e os passos são mais fáceis de sincronizar.
Por isso, observam que “Nós precisamos ser antropólogos profundos de nosso próprio povo” (Ferreira & Felício, 2021, p.143). Com essa “antropologia desde baixo”, feita pelos próprios povos, podem transformar as diferenças em oportunidades.
Respeitando os diferentes ritmos de luta de cada povo e organização, podem aprender com o vasto repertório de resistência e com as capacidades específicas de cada membro da Teia.
Assim podem “suprir nossas demandas e curar nossas feridas, sejam as que carregamos em nossos corpos, em nossas relações ou em nossos territórios.” (Ferreira & Felício, 2021, p.145).
Tecendo teias, encontrando rios: a terra e a ciência de volta à vida
“E nós queremos ser o mar porque o mar é poderoso, é onde todos os rios (lutas) se encontram. É assim que vamos ganhando profundidade até sermos mar de luta.”
Ferreira & Felício (2021, p.38)
Fios e rios que viram teias e mares. Duas fortes imagens das lutas territoriais.
Tanto a escrita de Joelson Ferreira e Erahsto Felício quanto falas de membros da Teia – nas redes sociais e para veículos de comunicação engajados – evocam ideias semelhantes para a construção de alianças na diversidade (Nota 4).
E já que os autores do livro falaram de “antropologia desde baixo“, me permitam um devaneio antropológico.
Camponeses, povos e comunidades tradicionais, bem como suas lutas pela descolonização, têm ensinado cientistas – inclusive antropólogas e antropólogos – a repensarem certos pressupostos baseados na sua formação predominantemente europeia e estadunidense.
Um grande exemplo desse questionamento é a noção ocidental de terra enquanto objeto divisível por cercas. A partir dos encontros que as lutas territoriais fomentam, houve uma difusão de outras formas de perceber a terra e os seres que a habitam.
Isso foi traduzido em novas questões filosóficas que inspirariam cientistas a reformularem suas descrições acerca das relações entre humanos e não humanos.
Não à toa, as metáforas do rio e dos fios que compõem teias/tecidos/malhas têm tido um papel relevante em obras interdisciplinares e de preocupação ecológica.
Um exemplo é o livro do físico austríaco Fritjof Capra de 1996, “A teia da vida” (The web of life). Nele, o físico contrapõe a fluidez da vida à visão mecanicista e cartesiana que fragmenta a natureza e a sociedade humana (Nota 5).
Antropologia ecológica
O britânico Tim Ingold, por sua vez, tem sido um grande expoente da antropologia ecológica.
Como um título de seu artigo diz, Ingold (2012) busca “trazer as coisas de volta à vida”. Sua crítica reside justamente na inversão ocidental de reduzir coisas (como cadeiras, árvores e a terra) a objetos delimitados por superfícies fixas.
Mas as superfícies das coisas, diria Ingold, são vazadas e temporárias. E as coisas são vivas porque vazam. Ao invés de substantivos, as coisas são verbos, movimento. Se coisificam pela reunião de fios. São lugares onde “aconteceres se entrelaçam”. São nós, cujos fios “deixam rastros e são capturados por outros fios noutros nós” (Ingold, 2012, p.29).
Logo, o cercamento da vida por superfícies é a morte. Contra essa morte das coisas, Tim Ingold resgatou a imagem da teia de aranha. Os fios da teia são extensões do corpo da aranha à medida em que ela se movimenta.
“São as linhas ao longo das quais a aranha vive, e conduzem sua percepção e ação no mundo” (Ingold, 2012, p.40).
E coisas, como moscas e aranhas, se relacionam entre si ao longo dessas linhas.
Ou seja, moscas e aranhas não são objetos delimitados fixos que são conectados pelos fios das teias. Os fios tecidos em teia possibilitam o encontro das aranhas com as moscas.
Tudo – moscas, aranhas, fios, teia etc. – estão em processo contínuo de coisificação.
Um participa da coisificação do outro ao responderem um ao outro e a fatores mutáveis, como vento, sol e chuva (Nota 6).
Porém, a inversão ocidental tirou a vida das coisas, cercando-as.
Entrelaçamento de conhecimentos, lutas e diversidade
Vemos essa inversão cartesiana no materialismo, pensamento fundamenta muitas vertentes políticas de esquerda que negam a centralidade da espiritualidade para a luta anticapitalista.
A Teia dos Povos, em contrapartida, reafirma a importância da espiritualidade e ancestralidade para a análise que fundamenta a luta territorial.
Nesse sentido, é importante notar que Ingold só conseguiu problematizar a inversão ocidental lendo e fazendo etnografias sobre percepções e modos de vida diversos, em especial de povos caçadores e coletores do círculo polar ártico.
Taí a importância de deslocar nossas presunções a partir do encontro com outros povos e suas causas. O conhecimento intelectual e científico também se movimenta ao longo de vidas e lutas.
As trocas entre teoria e prática são fundamentais para o crescimento de ambos, como também notaram Hill Collins e Bilge (2020) ao analisarem a construção da interseccionalidade.
Romper cercas
Entre caça e caçador não existe diálogo. Quem aceita a verdade de seu algoz merece o destino que tem.
Patrice Lumumba (1925-1961), líder anticolonial congolês
(Ferreira & Felício, 2021, p.175)
As últimas palavras do livro defendem a ruptura das ilusões que têm imposto obstáculos à conquista da luta por terra e território. Mestre Joelson e Erahsto argumentam que, entre um passo e outro, não devemos perder de vista a longa jornada.
Para os autores, a maior ilusão é acreditar que a criação da nova sociedade virá por poderes institucionais. Afinal, esses historicamente deram continuidade à lógica de cercamento do latifúndio.
Ao mesmo tempo, enfatizam que a mudança é para hoje, e não para um futuro incerto de conquista.
Evocando os mais velhos, lembram que este é o tempo da união.
Embora mapeiem o caminho da grande Aliança Preta, Indígena e Popular, ressalvam que ele ainda está sendo traçado nesse caminhar coletivo ancestral.
A unidade dos povos em luta contra cercas físicas e imaginárias revela-se, por fim, tanto destino quanto caminho. Meio e fim.
NOTAS
Nota 1
A capa desta resenha é a cópia da arte do livro “Por terra e território”, realizada por Iago Aragão (@iaiagooo).
Agradeço a maravilhosa deviante Flavia Ward (@nogflavia) por me sugerir escrever a resenha do livro “Por terra e território” 😉
Nota 2
Para pesquisadores como Alfredo Wagner Berno de Almeida (2011), ao permitir e promover a implantação desses projetos em determinadas localidades, o Estado-Nação criou condições para a unificação da diversidade de populações atingidas e da universalização de suas pautas.
No Brasil, isso se deu sobretudo no fim da década de 1980, com a Constituição Federal de 1988. A partir daí, proliferaram os encontros e novas formas de mobilização social que reuniram diversos movimentos sociais (inclusive os tradicionais sindicatos), trabalhadores rurais, povos e comunidades tradicionais.
Nota 3
Patricia Hill Collins e Sirma Bilge (2020, capítulo 8) propuseram a seguinte definição ampla de interseccionalidade:
“A interseccionalidade investiga como as relações interseccionais de poder influenciam as relações sociais em sociedades marcadas pela diversidade, bem como as experiências individuais cotidianas. Como ferramenta analítica, a interseccionalidade considera que as categorias de raça, classe, gênero, sexualidade, nacionalidade, capacidade, etnia e faixa etária – entre outras – são inter-relacionadas e se afetam mutuamente. A interseccionalidade é uma forma de entender e explicar a complexidade do mundo, das pessoas e das experiências humanas. […] a interseccionalidade constitui maneira de entender e explicar as complexas desigualdades sociais do mundo, das pessoas e das experiências humanas.”
Nota 4
Por exemplo, no Encontro Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais de 2017, Emília, quilombola da Teia dos Povos do Maranhão comentou que: “A aranha tece fios. Cada comunidade que está na teia é um fio, e a teia tem um fio que é super-resistente.”.
A metáfora da teia (seja da aranha, seja enquanto tecido, trama ou malha) perpassa outros movimentos sociais e organizações. Em 2021, o Instituto PACS publicou o livro “Teias de luta” para tratar das articulações entre mulheres atingidas por grandes projetos extrativistas.
Nota 5
Como indicou Capra (1996), a luta ambiental é resultado dos conhecimentos de povos originários e de diferentes tradições espirituais. Já Patrícia Hill Collins e Sirma Bilge (2020, capítulo 8) observaram que:
“Os estudos sobre a justiça ambiental reconhecem que a desigualdade social e a opressão se interseccionam em todas as formas e que agentes do mundo além do humano são sujeitos de opressão e, por vezes, agentes de mudança social. Esses insights são importantes para a compreensão do funcionamento da desigualdade, de como as opressões intra-humanas funcionam e sua interseção com a opressão de humanos contra não humanos.”.
Nota 6
Tim Ingold criticou a imagem de rede para descrever essas relações entre humanos e não humanos. Imaginamos que redes conectam pontos, certo?
Pois o argumento desse antropólogo é justamente que nada é contido em pontos ou superfícies. Tudo que é vivo, flui.
Por isso prefere a imagem de teia, porque seus fios não conectam nada. São entrelaçamentos – por isso, a teia de aranha pode ser substituída pela imagem de tecidos ou malhas.
A mesma diferenciação entre rede e teia guia o contraste do antropólogo entre a ponte que conecta duas margens de um rio e o próprio rio como fluxo contínuo da vida (Ingold, 2015, p.40-41).
Para uma crítica do emprego da metáfora da teia de aranha, ver Alfredo Wagner Berno de Almeida e Sheilla Borges Dourado (2013, p.25-26), os quais preferem o uso da ideia de rede para enfatizar hierarquias na “difícil articulação de diferenças” da construção social de identidades e territórios.
PARA SABER MAIS
Alfredo Wagner Berno de Almeida. Universalização e localismo: movimentos sociais e crise dos padrões tradicionais de relação política na Amazônia. In: Alfredo Wagner Berno de Almeida. Quilombolas e novas etnias. Manaus: UEA, 2011 [1990], p.15-33.
Alfredo Wagner Berno de Almeida & Sheilla Borges Dourado (Org.). Consulta e participação: A crítica à metáfora da teia de aranha. Manaus: UEA Edições; PPGSA/PPGAS-UFAM, 2013.
Beatriz Heredia. A morada da vida: Trabalho familiar de pequenos produtores do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
Erahsto Felício de Sousa. Subalternos nos caminhos da modernidade: marginais, politização do cotidiano e ameaças à dominação numa sociedade subordinadora do sul da Bahia (Itabuna, década de 1950). Dissertação (mestrado em História). Itabuna: PPGH-UFBA, 2010.
Fritjof Capra. A teia da vida: Uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.
Instituto PACS. Teias de luta: Narrativas feministas em resistência aos megaprojetos. Rio de Janeiro: PACS, 2021.
Joelson Ferreira & Erahsto Felício. Por terra e território: caminhos da revolução dos povos no Brasil. Arataca: Teia dos Povos, 2021.
Patricia Hill Collins & Sirma Bilge. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2020. E-book.
Paul Bohannan. Africa’s land. The Centennial Review of Arts & Science, v.4, n.4, p. 439-449, 1960.
Rosa Eliana Torres. Povo Tremembé: deslocamentos territoriais e formas de mobilização étnica. Dissertação (mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia). São Luís: PPGCSPA-UEMA, 2019.
Tim Ingold. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes antropológicos, v.18, n. 37, jun. 2012.
Tim Ingold. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, 2015.
Podcasts e outras resenhas do livro
Para saber mais sobre o livro, entre em contato com a Teia dos Povos:
E-mail: [email protected]