Já sabemos que a  Sony não tem ido bem das pernas desde o início da década, a gigante japonesa se acomodou e viu-se perdendo a liderança do mercado de TVs, reprodutores de mídia, gravadoras de som, produtoras de filme e muitos outros para empresas americanas ou coreanas. Desde a entrada do novo CEO (o antigo presidente da PlayStation, Kazuo Hirai) a marca tem tentado renovar suas estratégias pra conquistar de novo o mercado perdido. Uma das novas manobras diz respeito aos EUA, um dos seus mercados mais fracos (exceto nos games). 

Os últimos gráficos mostram que de todas as divisões da empresa, a que menos tem dado prejuízo é a PlayStation. O PS4 lançado em dezembro de 2014 é um sucesso no mundo todo. Não é difícil ver comparações apontando as vantagens (em vendas, especificamente) do console Sony. Talvez seja com a ideia de espalhar a fama do PS4 sobre as suas outras divisões que decidiram mesclar a SCEA (Sony Computer Entertainment of America) e o setor de entretenimento no objetivo de formar a SIE (Sony Interactive Entertainment). De acordo com seus executivos, a nova divisão vem pra centralizar os esforços nos Estados Unidos, além de deixar a imagem da empresa mais enxuta.

Na imagem o logotipo da SCEA, usado no primeiro PlayStation

Na imagem o logotipo da SCEA, usado no primeiro PlayStation

O que isso muda pro consumidor final? Em tese, nada. Acontece que essa estratégia deve interferir em como a Sony lida com os seus outros produtos (TVs, smartphones, tablets, eletrônicos em geral e até componentes usados por concorrentes). Caso a Sony venha a conseguir o seu objetivo nos EUA, é bem possível que traga essa estratégia pra cá e com isso consiga oferecer o melhor por menos. De fato, esse é também mais um dos cortes de custo realizados pela empresa, afinal uma divisão gasta menos do que duas.

Fonte:
The Verge

Imagens:
iPug
Sony