A temática do fascismo na atualidade tem assumido um tom quase obsessivo, tamanha é a desconfiança e o medo de que “Auschwitz se repita”, para usar uma expressão de Theodor Adorno. Tanto o fascismo italiano de Benito Mussolini, como o nazismo antissemita de Adolf Hitler, ocorreram ao longo de três décadas e, ainda que tenham sido derrubados em suas formas estatais correspondentes, ambos estão longe de ser fenômenos superados. Isso porque o fascismo não é apenas um fenômeno político específico daquelas sociedades que, em meio a suas crises, foram seduzidas a uma estrutura política totalitária. Mais que isso, é uma tendência eterna inerente às estruturas da razão do ser humano, como uma espécie de tentação que sempre esteve presente, desde os primórdios da humanidade e podem ser evidenciados na atualidade.
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