O professor Robin Dunbar da Universidade de Oxford observou a relação entre “amigos do Facebook” e amigos reais, e descobriu que apenas 14 da média de 150 amigos do Facebook expressavam alguma simpatia pelo usuário na vida real, e apenas cinco deles poderiam ser considerados “amigos íntimos”.
Você pode pensar então, se eu aumentar minha lista de amigos no Facebook para 300 pessoas eu vou passar a ter 10 amigos íntimos, não meu caro, isso aqui é humanas não exatas, então esqueça a lógica, pois os entrevistados que possuíam muitos mais “amigos no Facebook”, não tinham um maior numero de amizades, eles tinham apenas um numero maior de pessoas vagamente conhecidas em seu circulo de amizades.
Foi constatado também que, quanto mais jovem é o usuário, maior é sua lista de amigos, um grupo de participantes em idade entre 18 e 24 anos tinham uma média 282 “amigos”, sendo que a média global é de 150. Segundo Dunbar isso se deve porque “As crianças são menos exigentes do que os adultos na definição de amizades”. Também segundo ele as redes sociais estimulam amizades online entre pessoas que possuem pouco ou nada em comum, como se diria no maranhão o Facebook é um entrosado (entrosado e folgado segundo o Silmar).
Isso não significa que o Facebook é coisa do demônio e que está acabando com as amizades verdadeiras (talvez um pouco), de acordo com Dunbar, as amizades têm “uma taxa de decaimento natural na ausência de contato, e as redes sócias podem servir para abrandar essa taxa de decaimento”. O segredo é não depender única e exclusivamente da internet para manter relações, saia um pouco, converse cara a cara, do jeito que nossos avós faziam, só lembre de não falar com estranhos.
Fonte: PopSci