Antes de falar sobre o filme, devo dizer duas coisas:
1) Não sou fã de HQs, então sei pouca coisa sobre o Esquadrão Suicida, tudo o que sei veio de pesquisas superficiais e conversas com amigos;
2) Fiz o possível para assistir sem grandes expectativas, afinal o elenco é bom e tem um novo Coringa, personagem que gosto.
Sendo assim, vamos ao filme. A história é exatamente o que está nas sinopses que foram divulgadas, os piores bandidos, que não tem nada a perder, reunidos para enfrentar uma ameaça não humana, ou seja, uma missão literalmente suicida. Seguindo a ideia original da HQ, nele conhecemos Amanda Waller (Viola Davis, conhecida pela série How to get away with murder e Histórias cruzadas), idealizadora do esquadrão e é quem realmente manda na equipe e tem o poder total sobre eles; e o capitão Flag, que lidera a missão e ambos tem certa ligação com a missão.


Quanto aos outros personagens, são apresentados logo no começo do filme, por meio de uma ficha corrida apresentando suas principais características e as habilidades, com alguma cena reafirmando alguma característica. Com destaque ligeiramente maior para a Arlequina e sua criação, dando uma noção do quanto ela é desequilibrada, indicando o quão absurda e abusiva é a relação dela com o Coringa. Pena que teve pouco espaço no filme, estava tão ansiosa para ver o Coringa do Jared Leto, e fiquei meio decepcionada dele aparecer tão pouco.
O Pistoleiro (Will Smith) também se destaca por mostrar um lado mais humano, por assim dizer, e meio que ser o líder do esquadrão. Os outros vilões aparecem, mas sem destaques, Katana, justiceira que serve de guarda costas para o capitão Flag, também aparece no filme, e acaba se encaixando no esquadrão de forma a ajudar no cumprimento da missão.
O que ficou bem claro é que muita coisa ficou de fora, tudo ficou superficial, e quem não conhece o mundo da DC pode se sentir um certo incomodo mas nada que atrapalhe o entendimento do filme. O lado ruim disso é que as personagens ficaram pouco desenvolvidas, uns flashbacks meio perdidos, enredo esperado para filmes de heróis (substituídos por vilões). Mas tem o lado bom também, espero que aconteça possíveis continuações, possibilidade de filmes para algumas personagens, alguma intersecção com filmes de outros heróis e um… vou parar por aqui senão vou acabar contando o filme.
No geral o filme é bom, a trilha sonora é ótima, as caracterizações também são boas (um dia entendo como a Arlequina faz tudo aquilo de salto alto) e vale ir ao cinema assistir. A impressão que me passou foi de ser um filme introdutório, como se fosse o primeiro capítulo de um livro, e que deve-se esperar coisa muito melhor pela frente. Caso você não seja fã, como eu, provavelmente vai gostar. Mas se você for fã… talvez não goste tanto.

 

Nota: 3/5 cartinhas da Arlequina