A BGS aconteceu em outubro, e desde que voltei estou ensaiando pra escrever, mas acredito que eu tenha conseguido fazer um resumo honesto pra mostrar tudo de legal que eu vi por lá! (e se você está pensando que nem sabe o que é BGS, relaxa que eu te conto tudo, desde o início).

Mas afinal, o que é a BGS? 

A Brasil Game Show (BGS pros mais chegados) é um evento que começou em 2009 no Rio de Janeiro, com foco em videogames, e que hoje é a maior feira dedicada ao tema da América Latina. Na feira podemos ver arcades, daqueles que nós millenials adorávamos gastar as fichas*, até jogos mais recentes, ou que ainda nem lançaram, e que lá teremos a chance de experimentar, além de boardgames, realidade virtual, palestras, bate papos, cosplays…

*Resumo para não millenials:  Ficha era um trem que a gente usava que parecia uma moeda, pra colocar crédito nas máquinas e jogar até vencer, ou o que era mais comum, perder todas as vidas e ficar na tela do Game Over, pensando se gastava mais com aquele jogo ou tentava a sorte com outro.

Mas não é só isso (me senti num comercial da Polishop agora)! O evento ainda conta com:

  • Diversas lojas (KATCHIN!) para comprar itens relacionados a jogos;
  • Uma área toda dedicada a criadores de conteúdo independentes (os famosos jogos indie),
  • Palcos com influencers (a millenial aqui não conhecia nenhum, mas detalhe);
  • Criadores/designers/produtores de jogos com maiores investimentos (os chamados triple A);
  • Atores que fazem as vozes dos personagens que a gente ama (esse ano tivemos a presença de Shawn Fonteno, o Franklin do GTA V, o Roger Clark, que deu voz ao Arthur Morgan de Red Dead Redemption 2, o Neil Newbon, que fez o Astarion de Baldur’s Gate 3, e o Ned Luke, mais conhecido como Michael de Santa no GTA V);
  • Bandas e orquestra de videogame;
  • Campeonatos online rolando ao vivo nos palcos;
  • Comidinhas (caras) de todos os tipos;
  • Stands inusitados e extremamente divertidos, como o da Arcor, que trouxe uma batalha de cotonete gigante que deixaria o Faustão orgulhoso.

Eu e minha amiga Tortuguita

O que eu mais curti no evento

O evento é enorme, atualmente ele acontece no Expo Center Norte, e usa todos os pavilhões para comportar tudo o que eu citei, então apesar de ter andado pra caramba (demorava em média 1h pra atravessar de um lado ao outro do evento) consegui ver muitas novidades.

Joguei alguns jogos que ainda não haviam sido lançados (como o maravilindo do Neva), vi muitos stands dedicados e super bem trabalhados (como o da Blizzard, que levou a expansão do Diablo 4 e fez diversas ativações, e o do Duna Awakening, que tinha até areia de verdade – me senti em Arrakis).

Me diverti muito com a criatividade dos cosplayers, que sempre surpreendem (mas confesso que fiquei fugindo dos protagonistas do Hollow Knight, por conta do meu pavor de besouros) e o mais legal de tudo pra mim nesses eventos: revi os amigos!

Revendo a galera do Meia Lua

Destaques desse ano

Stand da Nintendo e acessibilidade: além de ter rampas em todos os lados, o stand contava com uma equipe de intérpretes de LIBRAS, para auxiliar os visitantes surdos, e foi o único que eu vi que teve esse cuidado entre as grandes  marcas que estavam lá.

Super SUS: uma das coisas que mais me chamou a atenção no evento, foi certamente a presença da Fiocruz apresentando o SUS de forma lúdica para os visitantes. Com direito a jogos online e offline, falaram da história, da importância e de diversas áreas que o serviço está presente, e que talvez o público ainda não soubesse. Fica o convite para acessar o site e descobrir!

Música de Videogame: adorei saber que ia ter banda de videogame fazendo um baita show no palco principal, e qual não foi minha surpresa em descobrir que não só uma, mas duas abrilhantaram o evento:

Os Gameboys, que tocaram medleys de jogos clássicos, e passearam por diversos estilos diferentes durante a apresentação, mostrando de Rock a Jazz, esbanjando simpatia.

A Sonic Symphony, que eu vi pela primeira vez e já virei fã! Eu achava que os caras iam tocar somente músicas orquestradas, mas de repente surge bateria, baixo, guitarra e uma vocalista maravilhosa tornando o que já estava bom em algo sensacional, mesclando a orquestra com um show de Rock que me deixou de boca aberta, e apaixonada pela trilha sonora do jogo Sonic Frontiers.

Entre Pixels e Átomos: o nosso querido Deviante Augusto Granjeia lançou seu livro, que mistura os jogos com conceitos científicos (pra quem acompanha seus posts “Games no Lab”, agora vai poder ter um compilado encadernado e muito divertido de ler) Só digo uma coisa: COMPREM!

Já garanti o meu autografado!

Resumindo

Pra quem gosta de videogame, de novidades, boa música e interagir com pessoas  divertidas e com os mesmos gostos que você, a BGS é um ótimo passeio, fora os brindes, lançamentos, marcas famosas, descontos e a certeza que irá fazer atividade física, porque haja pernas pra percorrer o pavilhão e ficar por dentro de tudo o que a BGS pode oferecer!