Uma febre nos videogames e sucesso total pelo mundo aberto, personagens carismáticos e diversas possibilidades (e horas investidas) nesse jogo tão querido e apreciado por muitos, The Witcher foi inspirado em um livro, você sabia?
Geralt de Rívia foi criado originalmente por um autor polonês com um nome bem fácil de pronunciar (só que não) Andrzej Sapkowski lá nos anos 90. Ele começou a publicar em uma revista, a Fantastyka (ah, os poloneses…) e o sucesso foi tanto que ele começou a escrever a série de livros do nosso amado bruxo Geralt (bom, ele é odiado por muitos, mas você entendeu). Tanto que, os primeiros livros tem essa característica meio periódica, se você reparar, os capítulos são meio fechadinhos, e acompanhando a leitura eles vão se encaixando, mas individualmente funcionam bem como uma aventura isolada. Sendo assim, temos os dois primeiros livros, O Último Desejo e A Espada do Destino com essas características mais fechadas e no terceiro, O Sangue dos Elfos já vemos um romance mais estruturado nos padrões tradicionais. Seguido deste, temos aqui no Brasil já lançados: Tempo do Desprezo, Batismo de Fogo e A Torre da Andorinha.
Tá, mas e o que raios esse tal de Geralt tem pra ser tão famoso? Ele é um bruxo mercenário que se livra de monstros e demônios que assolam o nosso imaginário popular (Tipo a Fera) e muita referência no folclore polonês. Pra quem curte magia, lutas de espada, ação, romance e personagens cativantes, não pode deixar de acompanhar a saga do poderoso e conquistador Geralt, da tão poderosa quanto e encantadora Yennefer (uma feiticeira que mantém uma relação bem complexa com o bruxo), do bonachão bardo Jaskier (ou Dandelion, nos jogos), que adora enfiar Geralt em altas confusões, a pequena Ciri (que não posso apresentar demais, mas que é incrivelmente legal), e diversos outros personagens que vão aparecendo durante a trama e revelando intrigas, traições, alianças e guerras cada vez mais iminentes. É apaixonante e pra quem curte uma leitura leve e com um universo complexo e cheio de magia e fantasia (ainda mais os primeiros que seguem um ritmo bem mais rápido, por serem pequenos contos).
Sentiu saudades do jogo e quer revisitar o universo? Ou: não conhecia e quer saber mais desse bruxo de cabelos brancos e olhos amarelos? Falamos mais sobre ele no Diretório Acadêmico, um programa semanal do Miçangas no Youtube:
Fora isso, eu participei de um Caixa de Histórias sobre o assunto, caso não tenha ouvido ainda, clique aqui.
Então, fica aí uma dica pro feriadão: leia o livro, se apaixone por essa história de fantasia medieval e jogue os jogos (eu tenho TOC então estou jogando desde o primeiro, mas talvez não precise ser tão doido como eu XD). Depois me conta o que achou!