Por vários anos os cientistas vêm especulando sobre a hipótese de que a Lua é o resultado de um impacto da Terra com outro planeta chamado Theia. Acreditou-se que essa colisão havia acontecido lateralmente, forte o suficiente para obliterar Theia em pedacinhos e formar a Lua. Mas talvez não seja esse o caso.
Em vez disso, um estudo recente sugere que a Terra possa ser uma fusão dos dois planetas causada por um impacto frontal, não lateral, e que desta colisão nasceram tanto a Lua quanto o nosso planeta.
Cada corpo planetário do nosso sistema possui uma taxa distinta de isótopos de oxigênio em sua composição. Levando isso em conta os cientistas compararam os isótopos de oxigênio da Terra e da Lua e descobriram que não havia diferença entre os isótopos.
Se Theia tivesse apenas se chocado de lado com a Terra e produzido a lua, como previsto anteriormente, nosso satélite natural seria mais parecido com o que era Theia, logo, as rochas da Terra e da Lua teriam diferentes taxas de isótopos de oxigênio.
A descoberta contradiz diretamente os resultados de outro estudo de 2014 que encontrou evidências de que a lua tinha uma assinatura isotópica distinta. “Nós não vimos nenhuma diferença entre isótopos de oxigênio da Terra e da Lua, eles são indistinguíveis,” disse Edward Young, principal autor do novo estudo.
Provavelmente ainda haverão muitas discussões antes que a comunidade cientifica entre num consenso. Mas seja como for, é impressionante que a Terra tenha resistido a uma colisão com outro planeta.
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