Astrônomos anunciaram dia 20 de janeiro a possibilidade de existir um nono planeta em nosso sistema solar (não, não estou falando de plutão). A descoberta foi feita ao se perceber perturbações nas orbitas de alguns corpos celestes pra lá de Netuno. O surpreendente é que, segundo os cientistas, as órbitas de seis corpos estão para fora no mesmo quadrante do sistema solar e estão inclinadas em aproximadamente o mesmo ângulo.
As chances de isso acontecer por mero acaso são cerca de apenas uma em 14.000, segundo o Dr. Batygin. A existência de um nono planeta, com 10 vezes a massa da terra poderia ser a causa dessas orbitas.
O motivo de ainda não termos visto ainda esse planeta se tal realmente existir, é que para podermos vê-lo é necessário o brilho do sol reflita nele e chegue até nós, o que é muito difícil considerando a sua distancia do sol. Mas Mike Brown está bastante otimista e acredita que ainda iremos vê-lo, ele que ironicamente foi um dos responsáveis por rebaixar plutão a um reles planeta anão, está sendo um dos cientistas que está encabeçando essa nova pesquisa.
“Na verdade, ele é brilhante o suficiente em boa parte de sua órbita que já devemos tê-lo visto, pelo menos nas abordagens mais próximas do sol”, disse Brown, “quase se podia vê-lo com alguns telescópios de quintal”, acrescentou. Segundo o que Brown especula é provável que a sua órbita o aproxime em torno de 200 a 300 unidades astronômicas do sol, e o distancie de 600 a 1.200 unidades astronômicas (Uma unidade astronômica é a distância média entre a Terra e o sol, cerca de 150 milhões de quilômetros).
O que resta agora é varrer o céu em busca do brilho desse planeta ou de pelo menos outros corpos que também possuam uma orbita que indique a sua existência. Por enquanto, a comunidade científica está dividida, principalmente porque as evidências são apenas circunstanciais.