O declínio cognitivo é uma síndrome onde o indivíduo (na maioria das vezes idoso), apresenta redução na memória e declínio intectual associado a perdas de outras funções cerebrais como: linguagem, capacidade de reconhecer e identificar objetos, organização e capacidade de planejar e seguir o que foi planejado.
Como a população vive cada vez mais, houve um aumento importante das pesquisas para tentar inibir ou retardar o inexorável.
E uma substância muito usada na sociedade poderia ajudar a retardar essa queda da função global do cérebro: o CAFÉ (YEEEEEEAAAAAAAHHHHH).
Somente na Europa o número de pessoas com 60 anos ou mais deverá aumentar para 217,2 milhões em 2030, o que explica o porquê dos europeus estarem à frente das maiores pesquisa sobre o assunto.
Um novo relatório do Institute for Scientific Information on Coffee (Instituto de Informação Científica sobre o Café, em tradução livre) destaca o papel potencial do consumo de café na redução do risco de declínio cognitivo . O relatório conclui que a ingestão moderada de café (3-5 xícaras por dia) pode fornecer proteção contra o declínio cognitivo relacionado com a idade e outras doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
O relatório destaca três pontos:
- O consumo moderado de café pode reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em até 27%.
- O consumo em qualquer quantidade já ajuda, mas a proteção maior é observada em uma ingestão de cerca de 3-5 xícaras de café por dia.
- Vários mecanismos podem explicar como a café reduz o declínio cognitivo, dentre eles a presença de compostos como antioxidantes e anti-inflamatórios.
No seu parecer científico sobre a segurança da cafeína, a European Food Safety Authority (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos em tradução livre, órgão que fiscaliza os alimentos) concluiu que a ingestão de até 400mg de cafeína (o equivalente a até 5 xícaras de café por dia), de todas as fontes (café, erva mate, cacau etc), não suscita quaisquer preocupações para adultos saudáveis (exceto, claro, nas contra indicações como arritmias cardíacas).
O brasileiro, que também acompanha o Envelhecimento Populacional, está indo no caminho certo, pois o café já é parte do nossa cultura e o seu consumo per capita aumenta a cada ano, principalmente por conta da popularização das cápsulas.
Fonte: Neuroscientistnews