O Rover Curiosity seguia tranquilo seu caminho rumo ao Monte Sharp, quando, no caminho encontrou feições “geológicas” muito interessantes: primeiro um campo de dunas, mas teve que desviar dele, pois os engenheiros não garantiram que o rover não atolaria e esse desvio levou o rover a um campo de rochas fraturadas e duras, perigosas para suas rodas, mas muito interessantes do ponto de vista de se estudar o passado do Planeta Vermelho.

Uma das coisas mais interessantes que o rover Curiosity faz em Marte são as perfurações do solo, com o objetivo de estudar as amostras pulverizadas no laboratório que carrega no seu interior.

Desde que chegou no Planeta Vermelho, foram 12 furos feitos em Marte.

Ultimamente o rover estava examinando parte das dunas ativas no interior da Cratera Gale, até que encontrou um platô interessante, onde parou e começou a trabalhar de forma mais específica.

Durante os quase 4 anos que está em Marte, a maior parte das perfurações foram feitas em lamitos, ou folhelhos, porém as últimas perfurações foram realizados num tipo diferente de rocha, arenitos fraturados.

Esse tipo de rocha pode ter sido carregado por meio da água e do vento em determinados locais, as fraturas podem indicar como o fluido se locomoveu dentro da rocha, por isso é importante estudar tipos diferentes de rochas, pois isso pode responder sobre a habitabilidade do antigo planeta Marte.

Além desses arenitos estudados na chamada Formação Murray, o Curiosity também estudou a chamada Formação Stimson, bem perto das dunas no sopé do Monte Sharp. Essa é uma formação muito interessante pois foi depositada ali pelo vento e posteriormente a água também se movimentou pelas fraturas alterando a rocha ao redor.

O rover Curiosity precisa seguir seu caminho, ou seja, está deixando para trás todas essas formações e só pôde realizar uma perfuração nelas, o que para alguns cientistas é uma pena, pois com somente uma amostra, eles não sabem o quanto isso é representativo, mas a missão precisa seguir.

Agora, o rover está apontado para o Monte Sharp, o rover vai seguir para lá, onde pretende investigar como e quando as antigas condições habitáveis de Marte, que já foram comprovadas em vários pontos da missão se desenvolveram para condições mais secas e menos favoráveis para a vida.

Ah, na despedida do platô por onde ficou um tempo estudando as rochas, o Curiosity fez uma série de selfies de despedida.

Continuaremos seguindo o rover Curiosity na sua missão e trazendo sempre que possível informações sobre as belas imagens e os impressionantes resultados dessa missão.

Fonte:

http://www.nasa.gov/feature/jpl/nasa-mars-rover-descends-plateau-turns-toward-mountain

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