Código testado, software pronto! É hora dos usuários utilizarem esse software e identificarem possibilidades de correção e/ou evolução.
E chegamos ao fim da série A saga do herói… Ou melhor, do software!. Passamos por diferentes etapas que nos permitiram compreender as necessidades do usuário, refletir sobre o que o software deve fazer e como isso será feito, além da codificação e realização de testes para identificação de possíveis problemas. Hoje vamos falar sobre implantação e manutenção do software gerado.
A implantação é a etapa em que o software é entregue aos usuários. O famoso “colocar em produção”. É nesse momento que uma versão estável do software é liberada, instalada no ambiente do usuário e ativada, permitindo assim o início de sua utilização. Somente a partir dessa etapa é que todos os usuários de determinado software conseguem utilizá-lo para realizar suas tarefas. A implantação também envolve a desativação de outros sistemas existentes que podem ter sido substituídos pelo software desenvolvido.
Apesar de parecer que o trabalho se encerra com a entrega do software, a equipe de TI continua trabalhando mesmo após isso. Para ter uma ideia disso, abra agora sua AppStore ou Play Store e veja a quantidade de apps que receberam atualizações na última semana. Alguns, né?
Isso acontece porque os usuários encontraram algum erro que precisa ser corrigido (sim, mesmo após a realização de testes é impossível garantir que o software não possua nenhum erro) ou alguém identificou a necessidade de incluir novos recursos para uma versão mais completa do software. E isso que chamamos de manutenção.
A fase de manutenção visa a garantir que o software está alinhado com realidade de seus usuários. Para isso, engloba ações para correção de defeitos, adaptação do software a mudanças no ambiente em que ele é utilizado, implementação de melhorias, além do fornecimento de suporte aos usuários.
E, com a explicação das duas últimas atividades do desenvolvimento de software, chegamos ao final da saga do nosso herói. Mas gostaria de voltar a uma pergunta que fiz no início do primeiro texto dessa saga:
“Você saberia explicar tudo o que acontece desde que alguém tem uma ideia genial para um novo sistema, joguinho ou app até que ele chegue até você?”
Se você se aventurou comigo até aqui, a resposta não será diferente de “Com certeza!”