Se você, jovem padawan, esta ouvindo muito Legião Urbana, Coldplay ou I don’t want to miss a thing do Aerosmith, não quer dizer que esta com depressão, significa que você tem um péssimo gosto para música (HWHAHWHAHWHA).

Um novo estudo com imagens do cérebro, feito com computadores super legais do MIT e da Harvard Medical School pode levar a criação de um método que pode identificar as crianças com alto risco de desenvolver depressão no decorrer da vida.

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É o Marvin, mas poderia ser o Tarik.

No estudo, os pesquisadores descobriram diferenças cerebrais em crianças que têm alto risco de desenvolver depressão por causa do histórico familiar. A descoberta sugere que este tipo de análise poderia ser usado para identificar crianças cujo risco era até então desconhecida, permitindo iniciar um tratamento antes de desenvolver a doença.

A intervenção precoce é importante porque uma vez que uma pessoa sofre de um episódio de depressão, torna-se mais propenso a ter outras ocorrências.

O estudo também ajuda a responder a uma questão chave sobre as estruturas cerebrais de pacientes deprimidos. Exames de imagem anteriores revelaram duas regiões do cérebro que muitas vezes mostram atividade anormal nesses pacientes: o córtex cingulado anterior e a amígdala. No entanto, não era claro se essa diferenças causavam depressão.
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Para abordar essa questão, os pesquisadores decidiram analisar o cérebros de crianças que não demonstravam sinais de depressão através de suas pontuações em um questionário de diagnóstico, mas tinham um dos pais que sofria do transtorno – pois essas crianças são três vezes mais propensas a se tornar deprimidas mais tarde na vida, geralmente entre as idades de 15 e 30 anos.

Os pesquisadores identificaram vários padrões distintos nas crianças em situação de risco. O mais forte destas ligações foi entre o córtex cingulado anterior e a rede de modo padrão (um conjunto de regiões do cérebro que fica ativa subconscientemente). Esse comportamento anormal também foi observado no cérebro de adultos deprimidos.

Marvin

Os pesquisadores também descobriram hiperatividade na amígdala, parte importante para o processamento das emoções, e no lobo frontal inferior, que está envolvido com o processamento da linguagem. Também foi detectada conexão entre as áreas do córtex frontal e parietal, que são importantes para o pensamento e tomada de decisões, foram detectadas atividades mais baixas que o normal.

Fonte: Sciencedaily